Em entrevista ao portal BNamericas, o associado Thiago Silva, da área de Petróleo, Gás & Offshore, fala sobre o acordo entre a Petrobras e a União quanto ao valor de compensação a ser pago à Petrobras pelos investimentos realizados nos campos de Sépia e Atapu, na licitação dos volumes excedentes da cessão onerosa.
Segundo Thiago, no primeiro leilão de volumes excedentes, o mercado foi crítico ao fato do valor da compensação ser negociado com a Petrobras somente após a licitação, somado ao alto valor do bônus de assinatura para cada área.
Para Thiago, a nova abordagem é positiva, pois as empresas saberão antecipadamente o valor devido à Petrobras em compensação pelos investimentos. Na sua avaliação: “É provável que os licitantes sejam companhias grandes, com possibilidade de verificar se o valor investido pela Petrobras foi excessivo ou não, considerando a natureza dos ativos. Se o valor acordado para a compensação é adequado ou não, só o tempo dirá, mas pelo menos os interessados poderão decidir com maior previsibilidade.”
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