Em entrevista ao Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo, o sócio Ricardo Martinez, da área de Petróleo, Gás & Offshore, fala sobre as principais regulamentações após a aprovação da Nova Lei do Gás.
Ricardo afirma que já é possível notar um mercado mais dinâmico com o desenvolvimento de projetos que envolvem a geração de energia elétrica através das térmicas a gás, projetos de distribuição de Gás Natural Liquefeito (GNL), bem como negociações para acesso de terceiros às infraestruturas de escoamento e processamento de gás natural.
Ele observou, porém, que a transição de um mercado monopolista para um mercado concorrencial requer trabalho e tempo, ao passo que diversas regras infralegais devem ser criadas e aperfeiçoadas. "Nesse sentido, a ANP divulgou a sua agenda regulatória para que até o final de 2022 publique novas resoluções e altere outras atualmente vigentes, para regular diversas matérias", informou.
Ricardo conclui que o novo marco regulatório por si só não seria suficiente sem a adaptação das medidas infralegais, já em andamento. Mas o que de fato tem sido observado é que a sua discussão, e agora aprovação, em conjunto com todas as iniciativas que vêm sendo tomadas, tem atraído novos projetos e investimentos para o mercado.